Reflexão sobre o Evangelho de João 25/3

„Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina. Ela estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não a reconheceu. Ela veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram.“
João 1, 9-11

Durante o dia a luz do sol ilumina e a tudo penetra. Ela é visível em tudo que encontra em seu caminho: as nuvens, as pedras, as plantas, os animais e os seres humanos. Eles a refletem e a tornam visível. Em dias escuros, chuvosos e com muitas nuvens percebemos que não seria possível viver por muito tempo sem a luz do sol.
Da mesma forma a Luz Divina, a Luz que veio do princípio, do começo de tudo, penetra em todas as coisas e seres. Mas ao contrário da luz do sol ela não é tão visível, tão presente para os nossos olhos físicos. Temos conciência da Luz Divina no mundo e em nós? Percebemos que sem ela também não poderíamos viver?
Para o ser humano moderno, o mundo físico é muito presente. No dia a dia, no trabalho e em nossa vida, atuamos e transformamos este mundo. E este atuar no mundo é muito importante. Porém, o estarmos voltados para o mundo físico com a velocidade da vida moderna, nos leva facilmente a esquecer o outro lado do mundo. O mundo da Luz Divina que vive e brilha em todos nós.
Como a luz do sol, a Luz Divina pode se tornar visível por meio de nós. Ela pode começar a brilhar em cada gesto carinhoso, na ajuda ao próximo e em todos os momentos de silêncio nos quais olhamos para a nossa alma. Passo a passo podemos começar a acolher a Luz Divina e irradiá-la no mundo.

Julian Rögge