“Quando ele vier, acusará o mundo em relação ao pecado, à justiça e ao julgamento. Quanto ao pecado: eles não acreditaram em mim. Quanto à justiça: eu vou para o Pai, de modo que não mais me vereis. E quanto ao julgamento: o príncipe deste mundo já está condenado.
Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas não sois capazes de compreender agora. Quando ele vier, o Espírito da Verdade, vos guiará em toda a verdade. Ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo quanto tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu para vos anunciar.
Tudo que o Pai tem é meu. Por isso, eu vos disse que ele receberá do que é meu para vos anunciar.”
João, 16, 8-15
“O príncipe deste mundo já está condenado.” E nós? O que em nós está livre desta condenação? Grande parte das nossas preocupações e medos, mas também das nossas alegrias e prazeres chegará ao fim com a morte. Também os nossos tesouros materiais e intelectuais acabarão no final da vida. Eles não são eternos e são condenados como o príncipe deste mundo. Eles são do reino terrestre.
Porém, o mais íntimo do nosso ser é eterno. Esse ser espiritual prossegue de uma vida para outra. Ele não está condenado à morte e pertence aos reinos celestes. O que em nossa vida tem ligação com nosso ser espiritual, ganha um valor para a eternidade. Quando trabalhamos em nossa meta, em nossa tarefa aqui na Terra, estamos unidos ao nosso ser eterno. Nesses momentos atuamos no desenvolvimento próprio e da humanidade. Juntamos tesouros eternos que não vão acabar com a morte. Unidos à tarefa de nossa vida, podemos nos sentir também unidos ao Cristo, pois dele a recebemos.
Julian Rögge