Reflexão para o domingo, 25 de outubro

Referente ao perícope da carta aos Efésios 6

“Revesti-vos de toda a armadura divina, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do adversário do homem.”

Efésios 6

O odor é algo que se propaga ao derredor daquilo que o exala, atraindo ou repelindo determinados seres. Algo com muito fedor atrai, por exemplo, moscas-varejeiras, enquanto uma flor, que exala um perfume suave, atrai borboletas. Nosso corpo também tem seus odores, alguns agradáveis, outros desagradáveis. Mas muito mais importante que os odores do corpo são os odores da alma. Em relação à alma, não se costuma falar em odores, mas em astralidade. Também nossa astralidade possui diferentes qualidades, às vezes como um fedor, às vezes como o perfume suave de uma flor. Insatisfação, crítica, fofoca, mentira, ódio, fedem; enquanto confiança, compreensão, verdade, amor, têm a qualidade de um perfume. Na realidade, os seres que nos rodeiam são atraídos ou repelidos por nós mesmos. Às vezes atraímos, por assim dizer, “borboletas”, às vezes “moscas-varejeiras”.

O Apóstolo Paulo, em sua carta aos Efésios, nos aconselha a vestir a armadura divina, com justiça, paz, fé, veracidade. Vestir a armadura divina significa trabalhar a própria astralidade. A luta que temos de lutar é aquela que travamos conosco mesmo. Quanto mais superarmos a negatividade e nos vestirmos com a positividade, tanto mais os demônios, que antes eram atraídos pelo fedor da nossa alma, se afastarão, e os anjos, atraídos pelo perfume suave, dela se aproximarão.

João F. Torunsky