Referente ao perícope de Mateus 13, 24-30
Vincent van Gogh
A imagem do semeador, do seu trabalho no campo, da própria semente, do próprio campo, está intimamente ligada ao ser humano, à Terra e às suas respectivas metas espirituais. Isso ocorre já desde o Paraíso, quando o Homem recebeu a tarefa de trabalhar, de transformar a Terra para gerar a vida. Também Jesus Cristo, antes da sua morte na cruz, usa a imagem da semente que, para dar frutos, tem que cair na terra e morrer. Esta é uma alusão à sua própria missão. Jesus Cristo é a boa semente que caiu, que desceu à Terra, o Filho de Deus que se encarnou num ser humano para transformar a natureza terrena e gerar a nova vida, a nova Terra, o novo Homem, o Filho do Homem, a colheita de toda a evolução terrena. A boa semente já gerou muitos frutos, que foram semeados nas almas humanas, no Eu Sou. A boa semente é aquela que traz em si a consciência do Eu Sou.
O campo preparado para receber a boa semente do Eu Sou, já desde os primórdios da civilização, é justamente a alma humana terrena. Ela vive nos ritmos de vigília e sono. Na consciência de vigília, ela pode transformar e desenvolver a natureza terrena fora e dentro de si. Nela vivem os pensamentos, os sentimentos e os impulsos da vontade. Nela discernimos entre o bem e o mal. Com a semente do Eu Sou em nossa alma, nos tornamos filhos da luz e podemos gradativamente ir elevando para a consciência, o que se encontra imerso na escuridão. Sim, uma boa parte da nossa alma está imersa na escuridão do materialismo, do egoísmo, que também vem se formando e crescendo desde os primórdios da civilização.
O joio, como o trigo, pertence à família das gramíneas, ambas as plantas exigem o mesmo tipo de solo, quando brotam são bem parecidas e suas raízes se entrelaçam quando estão próximas. O trigo é um dos principais alimentos da humanidade. O joio é tóxico e pode provocar alucinações. A espiga escura do joio contrasta com a espiga dourada do trigo.
Quando a boa semente caiu na Terra, quando Cristo entrou em Jesus pelo batismo, a Terra se encontrava na idade das trevas, o egoísmo e o materialismo ainda viriam a assumir, mais tarde, enormes dimensões. No entanto, desde a ressurreição, Jesus Cristo vive entre nós e a semente do Eu Sou vem crescendo dentro da alma humana, apesar do materialismo e do egoísmo humano. A alma individual pouco pode fazer para enfrentar as ameaças do mal na atualidade; fica quase como esmagada diante de tantas medidas exteriores materialistas, dirigidas pelo egoísmo vigente no comércio, na indústria e no uso da técnica. No entanto, o dono da casa, o Senhor, vê claramente e confia que a planta vai continuar a crescer na luz de Cristo, que Ele mesmo vai chamar para a colheita na hora apropriada e recolher toda a substância transformada, toda a substância de vida das almas humanas. O que não foi transformado vai ser consumido pelo fogo e voltar ao colo divino. A vida é o que vai poder ser levado para novos ciclos de desenvolvimento. A alma humana conquistando a vida eterna será puro espírito e viverá como espírito entre espíritos.
O campo preparado para receber a boa semente do Eu Sou, já desde os primórdios da civilização, é justamente a alma humana terrena. Ela vive nos ritmos de vigília e sono. Na consciência de vigília, ela pode transformar e desenvolver a natureza terrena fora e dentro de si. Nela vivem os pensamentos, os sentimentos e os impulsos da vontade. Nela discernimos entre o bem e o mal. Com a semente do Eu Sou em nossa alma, nos tornamos filhos da luz e podemos gradativamente ir elevando para a consciência, o que se encontra imerso na escuridão. Sim, uma boa parte da nossa alma está imersa na escuridão do materialismo, do egoísmo, que também vem se formando e crescendo desde os primórdios da civilização.
O joio, como o trigo, pertence à família das gramíneas, ambas as plantas exigem o mesmo tipo de solo, quando brotam são bem parecidas e suas raízes se entrelaçam quando estão próximas. O trigo é um dos principais alimentos da humanidade. O joio é tóxico e pode provocar alucinações. A espiga escura do joio contrasta com a espiga dourada do trigo.
Quando a boa semente caiu na Terra, quando Cristo entrou em Jesus pelo batismo, a Terra se encontrava na idade das trevas, o egoísmo e o materialismo ainda viriam a assumir, mais tarde, enormes dimensões. No entanto, desde a ressurreição, Jesus Cristo vive entre nós e a semente do Eu Sou vem crescendo dentro da alma humana, apesar do materialismo e do egoísmo humano. A alma individual pouco pode fazer para enfrentar as ameaças do mal na atualidade; fica quase como esmagada diante de tantas medidas exteriores materialistas, dirigidas pelo egoísmo vigente no comércio, na indústria e no uso da técnica. No entanto, o dono da casa, o Senhor, vê claramente e confia que a planta vai continuar a crescer na luz de Cristo, que Ele mesmo vai chamar para a colheita na hora apropriada e recolher toda a substância transformada, toda a substância de vida das almas humanas. O que não foi transformado vai ser consumido pelo fogo e voltar ao colo divino. A vida é o que vai poder ser levado para novos ciclos de desenvolvimento. A alma humana conquistando a vida eterna será puro espírito e viverá como espírito entre espíritos.
Helena Otterspeer