Referente ao perícope de Mateus 22, 1-14
Temos a possibilidade de festejarmos o casamento de nossa alma com o mundo do espírito. Todo ser humano é escolhido para tal, porém a condição de ser escolhido lateja dormente em nossas almas. É chegado o momento de despertarmos para o chamado enviado até nós por seres divinos através de nosso destino. Desperta! Levanta-te!
Estamos dispostos a ouvir e nos permitir sermos seres escolhidos?
Vivemos exatamente na fase da humanidade onde nos preocupamos tanto com o ter, tão afeiçoados à matéria que corremos o risco de deixarmos o ser (escolhido) para sempre dormente. Corremos o risco de recusarmos o chamado.
Quanto mais abusarmos do poder da matéria, mais nos afastaremos dos seres que nos convidam a despertar. É o que as forças adversas desejam: Seres humanos esquecidos de sua condição de seres escolhidos para o casamento.
Necessitamos um forte impulso para nos colocarmos a caminho do casamento. Até para chegarmos nas encruzilhadas da vida. Lá onde os caminhos se encontram e muitas vezes não sabemos como seguir, nos sentimos perdidos e desorientados.
Se tivermos coragem de silenciar e perceber o que ocorre à nossa volta nesses momentos, aprenderemos a reconhecer o chamado, o convite. Ele chega através das palavras de uma amiga, um amigo; da escuta ativa de alguém, da vivência de um por do sol, do brotar de uma planta e muito mais.
Nos reconhecermos como escolhidos, nos coloca no âmbito do Filho do Rei. Lá onde receberemos uma veste de proteção e forças para atuarmos em seu nome na Terra.
Nos dias de hoje, há uma legião de seres divinos atentos aos nossos próximos passos.
Há um arcanjo perante o Filho do Rei disposto a nos mostrar o caminho. Disposto a auxiliar-nos a superar tudo aquilo que ata nossas mãos e pés e nos prende à Terra. Nos prende ao ser que não permite nossa evolução.
Micael está presente na humanidade, ele luta por nós constantemente.
Cabe a nós fazermos nossa parte: Ouvir o chamado, aceitar o convite, receber as vestes e atuar com as forças crísticas na Terra.
Vivemos uma época trágica na humanidade onde seres humanos passaram a recusar o convite, o chamado. Haverá lamentos e ranger de dentes. Mas haverá também redenção.
Precisamos nos fortalecer para, em vidas futuras sermos aptos a desatar as amarras das mãos e dos pés dos nossos irmãos.
Viviane Trunkle