Reflexão para domingo, 1º de janeiro de 2023

Referente ao perícope do Evangelho de João 1, 1-14

Nestas festas de fim de ano, não queremos estar sozinhos. Isso não é de admirar, pois tem a ver com o começo. Pois Deus não estava sozinho na criação do mundo. João escreve, o Logos estava com Deus. Deus e o Logos são um. O Logos é o verbo. E ele estava com Deus desde o início, antes da criação do mundo. Ou em outras palavras, o Verbo está com Deus desde toda a eternidade e estava com tudo quanto Deus criou no mundo. Então, quando João fala sobre Jesus como o Filho, como o Verbo, ele não põe o Verbo na categoria de coisa criada. Porque antes de qualquer coisa existir, Ele já era e também porque tudo o que foi feito, foi feito por meio Dele. Na verdade, a única razão pela qual existe vida é por causa Dele. Sendo assim, nunca podemos estar realmente sós, pois aquele que sempre esteve com Deus, sempre estará conosco até o fim dos tempos, como ele mesmo disse.

Com esse sentimento de acompanhamento de Cristo, na alegria e na dor, por toda nossa existência, queremos trazer as alegrias e tristezas do ano que termina como lições para o ano que chega, sabendo que a luz desse ensinamento acompanhada da benção do acompanhamento de Cristo nos levará adiante e a força de Cristo nos levantará quando cairmos, nos acalmará nos infortúnios e nos trará a paz nos conflitos. A única parte que nos cabe em nosso processo de sentir sua presença, é abrir nossas almas para recebê-lo, ter consciência de sua presença e mantê-lo em nossos corações, em nossas ações. Que o ano que chega esteja então repleto dessas vivências e nos leve adiante em nosso processo de humanização.

Carlos Maranhão

Reflexão para domingo, 25 de dezembro de 2022

Reflexão para domingo, 25 de dezembro de 2022

Referente ao perícope do Evangelho de João 21, 15-25

A árvore do conhecimento cresce junto com a árvore da vida: a cruz de Gólgota.

De um lado Eva, do outro Maria.

De um lado os descendentes de Adão.

Do outro lado os descendentes do Cristo, portadores do Eu Sou.

Hilde Domin expressou o profundo mistério do Natal nas seguintes palavras:

O que devemos fazer aqui com a Palavra é tomá-la pelas raízes, invocando-a a cobrir todo o globo terrestre, para que conceda sua força unificadora numa conquista, única no mundo, que não gera o chorar, mas o sorrir.

Nem sempre temos consciência de que quando vemos uma árvore com sua frondosa copa, também uma frondosa raiz debaixo da terra está mantendo sua vida. A copa em cima e a raiz em baixo formam uma unidade de vida. Esta unidade de vida é representada na imagem da árvore que cresce da união das árvores do conhecimento do bem e do mal e da árvore da vida. Este é um estado dos primórdios e do futuro da humanidade. Também esta unidade é representada no mito nórdico da árvore universal, a Weltenesche.

Também o ser humano – tendo sido gerado pela palavra divina, pelo Logos – não é só o que podemos perceber com os nossos sentidos, no mundo entre os portais do nascimento e da morte, mas as suas raízes se encontram no mundo divino espiritual. Nem sempre elas se revelam à alma humana. Mas justamente na época de Natal, na noite dos tempos, a alma humana deve acender, despertar a sua consciência espiritual para vislumbrar a sua origem divina, a sua frondosa raiz celeste. O portal para vivenciar este mistério de vida do Natal são as três celebrações na noite do dia 24 (conhecido como o dia de Adão e Eva) e o dia 25 de dezembro. Para tal, a consciência humana em vigília acompanha o levantar do sol desde o momento em que, imperceptível aos sentidos humanos, começa a se levantar do outro lado da Terra (primeira celebração), até quando desvanece as trevas na aurora (segunda celebração) e estabelece o novo dia (terceira celebração). Estas celebrações nessa noite correspondem à vivência do sol à meia-noite, como conhecida nas antigas iniciações. A alma humana em vigília e em devoção na profunda noite dos tempos está apta a receber a força da palavra divina primordial, a força da vida. Está apta a receber a substância divina dos quatro Evangelhos, que formam a unidade de vida do Cristo. Nestas três celebrações, representando todo os quatro Evangelhos, são lidas as passagens do seu começo (1º capítulo de Mateus), do seu meio (2º capítulo de Lucas) e do seu final (21º capítulo de João). Assim neste momento festivo do ano se revela paradoxalmente por um lado o elemento eterno da vida e por outro lado sua manifestação no curso dos tempos. Esse elemento eterno perdura durante as 12 Noites Santas, desde a noite de Natal até a noite que introduz a festa da Epifania.

A alma humana pode a cada ano afinar os seu sentidos interiores para poder perceber na noite dos mundos o que quer se manifestar no futuro da Terra. Afinar o seu coração para tomar a palavra, o Verbo divino pela raiz para poder vir a cobrir todo o globo terrestre com a substância de paz. Embora ainda imperceptível, isso será o aflorar de um novo dia, de um dia de paz, de um dia de louvor, onde não haverá mais lágrimas. O dia do Eu Sou divino, que cobrirá, que conquistará toda a Terra, todas as criaturas, que cantarão juntas um hino de louvor continuando a obra divina da vida junto com as hordas angelicais.

Helena Otterspeer

Reflexão para o domingo, 18 de dezembro de 2022

Referente ao perícope do Evangelho de Lucas 1, 39-56

No Evangelho de hoje ouvimos sobre o milagre da gestação da nova vida. As duas gestantes se encontram e estão, nesse momento, abertas para o mundo espiritual. Elas manifestam essa vivência em palavras magníficas. Isabel e Maria ajudam a trazer um impulso divino para a Terra.

Nós passamos por processos similares. Nossos impulsos, ideias e projetos precisam de um período de gestação. Nele necessitamos paciência e abertura. Assim o mundo espiritual tem a possibilidade de se manifestar através dele.

As duas mulheres deram à luz a João Batista e Jesus. Com a ajuda delas o divino se encarnou no mundo. Na Época de Advento podemos estar atentos a esses processos de gestação em nosso íntimo e nos perguntar: Que impulso divino quer nascer através de nós?

Julian Rögge

Reflexão para domingo, 11 de dezembro de 2022

3º Domingo do Advento

Referente ao perícope do Evangelho de Lucas 1, 26-38


Ao observamos uma semente percebemos como é importante a terra em qual ela é semeada. Em uma terra boa ela cresce e se desenvolve. Em uma terra ruim, ela tem muita dificuldade de se desenvolver e talvez até morra.
A Época de Advento é um tempo de preparação. Nela podemos preparar a nossa alma. Acalmar os ruídos que existem em nosso interior. Os que vem da correria do dia a dia e os que vem da correria dos nossos pensamentos. Tentemos nos abrir para o novo e desconhecido. Paremos e escutemos. Pouco a pouco prepararemos assim a “terra” da nossa alma para receber uma nova semente. Um novo impulso que quer nascer em nós. No tempo sagrado de natal receberemos a semente do Verbo Divino.

Julian Rögg

Reflexão para domingo, 20 de novembro de 2022

Referente ao perícope do Apocalipse de João 7, 9-17

Uma grande multidão se apresenta a visão do Apocalíptico. Há pessoas de todas as nações, tribos, povos e línguas. Certamente as pessoas também têm diversas ideias, pensamentos e ideais. Porém, todas elas se
unem na oração e no culto perante a Deus e ao Cordeiro. Elas vestem roupas brancas. Para vestir as roupas brancas, elas passaram pelos desafios e dificuldades da vida. Elas as branquearam na dor e no sofrimento. Elas se superaram e trilharam um caminho de transformação. Purificando suas roupas, pouco a pouco.
Esse caminho de superação e purificação também está aberto para nós. Ele é árduo e longo. Ele demorará mais de uma vida. Só conseguiremos dar pequenos passos. Todo esforço nesse caminho vale muito, pois ele nos leva à meta da humanidade, à Nova Jerusalém. Até lá, se realizará uma nova relação entre os seres humanos e o Cristo. Neste caminho, nós nos tornaremos cada vez mais colaboradores dos céus e nos integraremos novamente nas hierarquias celestiais.

Julian Rögge

Reflexão para o domingo, 13 de novembro de 2022

Reflexão para o domingo, 13 de novembro de 2022

Referente ao Apocalipse de João 3, 14-22

A existência da Terra e da humanidade, desde sempre, esteve ligada com desenvolvimento, com transformação contínua de formas de vida e de consciência. O início se deve graças à dádiva divina e a finalidade se apresenta como um estar novamente integrado no mundo espiritual, a fonte de toda a existência.

O que move o desenvolvimento não é tanto o que é conhecido do passado e pode ser compreendido como causa para uma transformação, mas muito mais uma aspiração inerente à toda criatura de voltar ao colo divino, voltar a ser uma parte viva da existência divina. Portanto, o desenvolvimento é movido muito mais por forças do futuro, ele se dá a partir do espírito. O que já constitui um recente órgão para tal no ser humano é o seu Eu, a sua consciência espiritual.

As comunidades são os lugares na Terra onde se acende a consciência espiritual na alma humana e onde os candelabros brilham do altar, como no culto, e os seres humanos aí atuam com os seres divinos. Nestes lugares o verdadeiro desenvolvimento se torna possível. As cartas de João às sete comunidades constituem uma perspectiva de um caminho de desenvolvimento para uma verdadeira vida no Espírito. Elas constituem um apelo para formar e alcançar uma consciência espiritual. Esta consciência espiritual exige uma autoconsciência de cada um. Assim, a carta de João à comunidade de Laodiceia, parte da situação da cidade e de seus moradores naquela época, aponta para um futuro e pode ser vista como um arquétipo de um passo num verdadeiro desenvolvimento, até hoje válido.

Laodiceia significa etimologicamente o direito do povo, o tribunal do povo, o poder do povo. Antigamente se entendia como o lugar onde, em comunidade e diante do mundo divino, se tenta, mesmo na Terra, estabelecer a justiça divina. Naquela época isto significava naturalmente que as ações humanas eram contempladas desde o olhar espiritual, como está escrito no começo da carta.

Nesta cidade florescia naquela época o comércio e seus habitantes gozavam de bem-estar e riqueza. Laodiceia era sobretudo conhecida pelas nobres vestimentas de sua lã negra e de um produto natural para curar os olhos. A água vinha de uma fonte natural de água quente, conduzida de uma região vizinha por aquedutos. Chegava à cidade morna, não sendo apreciada nem para beber nem para os usos conhecidos de água quente.

O apelo da carta é o de transformação, transformação de uma situação terrena conhecida e cômoda, para um estado novo de espírito. A carta menciona que os membros dessa comunidade eram como mendigos cegos e nus, apesar de sua riqueza e de seus recursos, das suas vestes negras e do seu remédio para os olhos. Sim, as vestimentas terrenas e transitórias deveriam ser transformadas nas vestes brancas espirituais. A alma deveria se enobrecer e ganhar uma veste digna para o espírito. Ela deveria se purificar de modo que a riqueza externa pudesse ser transformada em ouro espiritual. A consciência terrena deveria se ampliar até os âmbitos superiores, superando a sua cegueira espiritual.

A comodidade provinda de um bem-estar externo deve dar lugar a uma disposição de se transformar pelas provas do destino.

Sobretudo se trata de reconhecer que a humanidade se encontra num limiar, num portal, somente acessível para os que se mostram dignos de ultrapassá-lo. Este portal pode ser estreito e desafiador, mas os que conseguem penetrar no novo âmbito de vida poderão receber e comungar das novas forças de vida de Cristo. Poderão enfrentar muitas provas, fortalecidos na sua fé.

Reflexão para o domingo, 06 de novembro de 2022

 

Referente ao Apocalipse de João 3, 1-6

A mensagem para Sardes não precisaria ser escrita ao anjo se, ao ser proferida uma única vez, já fosse realizada com boa vontade de transformação. Precisou ser escrita, pois é válida permanentemente.

Pertence à nossa constituição que nossas ações ainda tenham pouco peso no mundo dos céus. Que nosso nome ‘Ser Humano’ promete mais do que de fato conseguimos sustentar. Que a superação deve ser constantemente desempenhada – em todas as frentes.

Para aqueles que se sentem tocados, existe somente a escolha: ou resignar e degradar, ou aceitar o desafio e a batalha da superação. A remuneração por isso será a luz espiritual, que torna reluzente de dentro para fora as nossas vestes e envoltórios com todas as suas manchas e zonas escuras.

Engelbert Fischer

Tradução livre Viviane Trunkle

Reflexão para o domingo, 30 de outubro

Reflexão para o domingo, 30 de outubro de 2022

Referente Apocalipse 1:1-25

A revelação é como uma carta, uma carta de Deus enviada para as comunidades de todos os tempos. Uma carta de Deus para nós também hoje, por aquele que é, que era e que há de vir. Ele veio, vem e virá sempre pelo envio de seu Filho e do Espírito Santo. O A e o O são a primeira e a última letra do alfabeto grego, alfa e ômega. Isso significa que tudo começa com Deus e termina com Ele.  Ele é o início e o fim.  Deus tem a última palavra, nenhum homem poderoso neste mundo, nenhum diabo, nenhum anjo pode superá-lo.  Como podemos receber a mensagem que os acompanha por toda a existência? Todos os nossos planos, propósitos, desejos, expectativas, sonhos se tornam efêmeros perante a eternidade divina, da qual participam. Como então nos unimos a ele, nos unindo a Cristo ao receber sua mensagem e deixar que ela viva em nossos corações? Trata-se de um convite para esperar dele a salvação, torcer, confiar profundamente nele, sacrificar tudo por ele. Acima de tudo, nós adoramos com nossas vidas e podemos nos perguntar:  a quem servimos? O que tem prioridade? Em que colocamos nossos corações? O que preenche nossos pensamentos e como eles se transformam em ação? 

Então nos unamos no louvor a Deus que a criação e os anjos cantam e preenchamos nossos corações de esperança de que os dias que virão, serão de paz, de ensinamento e de avanço no nosso processo de humanização.  

Carlos Maranhão

Reflexão para o domingo, 23 de outubro

Referente ao perícope do Apocalipse de João 19, 11-16

Todos nós temos, como o cavaleiro branco, um nome que somente nós conhecemos. Durante a nossa vida o reconhecemos e preenchemos pouco a pouco. Ele abarca nossas conquistas e derrotas, nossos acertos e erros. Ele está composto por nosso caminho de desenvolvimento no passado, no presente e no futuro. O nome abarca toda a nossa individualidade, aquilo que cada um denomina com a palavra “eu”.
O eu tem uma profunda ligação com o cavaleiro branco. Ele torna possível um caminho de desenvolvimento e o acompanha. Ele possibilita que cada um de nós se torne senhora e rainha, senhor e rei. Reis e rainhas que aprendem a reinar sobre si mesmos e que se guiam no seu caminho de vida. Que pouco a pouco tomam a vida nas próprias mãos. Que sabem haver um que é maior entre eles. Senhoras e senhores que em liberdade decidem seguir o rei dos reis, o senhor dos senhores, o Cristo.

Julian Rögge

Reflexão para o domingo, 16 de outubro

Referente ao perícope do Apocalipse de João 12, 1-17

Visão do apocalipse, capítulo 12. Século IX – arte moçárabe

No século VIII os habitantes do norte da África invadiram, depois da sua islamização, a península ibérica e a dominaram por alguns séculos. Esta invasão foi contida nos Pireneus, que formavam uma fortaleza natural ao norte. Assim não se espalharam pela Europa. Embora houvesse uma certa coexistência pacífica com os muçulmanos, as comunidades cristãs não podiam se desenvolver sem restrições. Por isso monges cristãos se retiraram para as fortalezas naturais ao norte da península em seus conventos, para não sucumbir à islamização e assim poder resistir. Dessa época provém a instituição dos caminhos de peregrinação para Compostela. Por sua vez, esses monges reclusos em seus conventos escreviam vários manuscritos do livro do apocalipse de João. As ilustrações desses textos, como no exemplo acima, revelam a força interior desenvolvida nessa época. O estilo dessas pinturas era uma mescla de influências dos visigodos, romanos e árabes. Esse estilo foi denominado de moçárabe.

O drama em que viviam os monges e a população reprimida entrava em ressonância com as imagens do apocalipse, imagens do drama da evolução da humanidade. Assim esses monges se fortaleciam para enfrentar a ameaça da expansão islâmica. Enfim conseguiram rechaçar os mouros a partir do século XI. Nessa região surgiram mais tarde os países Espanha e Portugal.

Na grandiosa imagem do apocalipse de João, capítulo 12, um terço das estrelas do céu e as legiões do dragão são lançadas à Terra. A virgem também foge para o deserto. A ordem cósmica dá lugar ao caos terreno, onde os espíritos adversos ganham força sobre a alma humana. Agora os seres humanos são os que devem combater essas legiões e reconquistar em liberdade a ordem cósmica divina. Com que apoio pode a humanidade contar nesse novo e imenso desafio? Ela necessariamente sucumbirá? Diante das atuais crises mundiais essa pergunta parece mais do que nunca urgente. Como Micael se coloca nessa situação?

Através da intervenção de Micael a criança cósmica é salva e está guardada perto do trono de Deus! A essência divina do ser humano, que nasce da alma individualizada, está preservada, guardada pelas hierarquias celestes. Lá esperará até o momento em que a alma individual esteja madura para realizar a união, o casamento místico com o espírito, com o Eu Sou divino.

A virgem, a pura alma cósmica, foge para a Terra, para o deserto. Ela se torna alma humana individualizada e é ameaçada pelas legiões do dragão. Esta é a imagem, que representa a nossa consciência atual. As legiões do dragão espalham aceleradamente o materialismo na técnica, no comércio, na visão científica da época atual. No entanto Micael, cujos pés são livres do peso terreno, confere à alma humana asas e ela pode se alçar aos âmbitos espirituais, conseguir uma relação com os seres divinos e com o Cristo. Portanto sabemos que, como os monges outrora ao norte da Espanha e Portugal se retiraram, se compenetraram de sua relação com o Cristo, conseguindo resistir à ameaçadora invasão, também hoje o ser humano poderá resistir às fortes invasões do materialismo e todos os âmbitos da cultura e da alma humana. Não é esta a invasão que percebemos hoje pelas tantas restrições e medidas exteriores impostas no campo da educação, da medicina, do pensar livre?

Cultivemos a interioridade da alma na oração individual, na oração comunitária, como no Ato de Consagração do Homem, na conquista de uma nova compreensão dos evangelhos e dos sacramentos! Assim, como João, nos tornaremos capazes de ver o Filho do Homem, o ressuscitado agindo no meio das suas comunidades, se manifestando na natureza, na humanidade. Como já vislumbrado no apocalipse de João, a alma transformada, espiritualizada descerá um dia como uma noiva e desse casamento místico surgirá um novo ser humano, uma nova Terra, onde não haverá mais lágrimas, nem sofrimentos. Não podemos perder a realidade da atuação do Redentor na Terra. Com Ele superaremos enormes desafios!

Helena Otterspeer