Reflexão para domingo, 17 de setembro de 2023

Referente à perícope do Evangelho de Mateus 6, 19-34

A alma humana tece com o Cristo o vestido de noiva para as bodas. Não é um vestido que pode ser corroído por motas ou pode ser roubado. É um vestido de luz, tão irradiante quanto a luz do sol, irradia vida.

Este vestido já tem sido tecido há muitos séculos, durante toda a caminhada da humanidade na Terra. Não deve ser confundido com a corporalidade, que vestimos no momento do nascimento, tão bela e perfeita ela pode parecer. No nascimento vestimos a natureza do antigo Adão, mortal e transitória, nos concedida pelo Pai. A nossa existência corporal na Terra exige o acúmulo de riquezas, até o momento da morte, quando nos despojamos de todo o acumulado.

O vestido de noiva, por outro lado é tecido pela alma humana com muito empenho e esforço próprio, seguindo o caminho do Cristo, na procura da verdade e da justiça. A união com o Cristo vai levar a uma vibrante onda de renovação do mundo, de cura! Esta união pode se tornar a primordial aspiração da alma humana e quando vivenciada, o maior tesouro guardado em seu coração!

À nossa volta pode o mundo perecer, mas no interior da alma humana poderá ser celebrada a união com o Cristo. O espírito emergirá da alma humana vencedor e irradiante. Tolerância, dedicação, paciência, perseverança, confiança, coragem, sabedoria e enfim as forças do amor são os nobres fios desse traje luminoso.

Helena Otterspeer