Reflexão para o domingo, 17 de janeiro

Época de Epifania

Referente ao perícope de Lucas 2, 41-52

“Sua mãe guardava todas estas coisas no coração.”

Quando semeamos, as sementes caem na terra, e por um período, lá precisam ficar. Desenvolvem na escuridão da terra, onde não as vemos. Se enraízam e depois começam a crescer. Só então o broto torna-se visível acima da terra.

Maria guardava as experiências que envolviam o menino Jesus no templo, em seu coração. Ela não as entendia, mas abre seu coração e as experiências podem assim, como sementes, cair em solo fértil. No coração elas são acolhidas como as sementes na terra. Elas podem desenvolver, crescer e se tornar frutíferas para o futuro.

O gesto de Maria, de abrir o coração, mostra uma qualidade que também nós somos capazes de desenvolver.

Podemos abrir nosso coração para as questões, dúvidas e experiências que não entendemos. No fundo de nosso coração elas ficarão guardadas como as sementes na terra. Podemos aprender a viver com elas. Elas vão se desenvolver e transformar.

Com o tempo elas podem crescer, amadurecer e se transformar em respostas e qualidades que se tornarão frutíferas para o nosso futuro.

Julian Rögge