Referente ao perícope do Apocalipse de João 19, 11-16
Todos nós temos, como o cavaleiro branco, um nome que somente nós conhecemos. Durante a nossa vida o reconhecemos e preenchemos pouco a pouco. Ele abarca nossas conquistas e derrotas, nossos acertos e erros. Ele está composto por nosso caminho de desenvolvimento no passado, no presente e no futuro. O nome abarca toda a nossa individualidade, aquilo que cada um denomina com a palavra “eu”.
O eu tem uma profunda ligação com o cavaleiro branco. Ele torna possível um caminho de desenvolvimento e o acompanha. Ele possibilita que cada um de nós se torne senhora e rainha, senhor e rei. Reis e rainhas que aprendem a reinar sobre si mesmos e que se guiam no seu caminho de vida. Que pouco a pouco tomam a vida nas próprias mãos. Que sabem haver um que é maior entre eles. Senhoras e senhores que em liberdade decidem seguir o rei dos reis, o senhor dos senhores, o Cristo.
Julian Rögge