Referente à perícope do Evangelho de Mateus 16, 1-18
No primeiro dia da semana, quando as mulheres chegaram ao túmulo, pouco a pouco perceberam que algo havia mudado radicalmente. O sol do novo mundo começou a brilhar e a iluminar os corações entristecidos delas. O sol da ressurreição, o sol de Cristo levantou-se.
Vivemos em um mundo com várias crises. Crises pessoais, locais e mundiais.
Conhecemos bem os sentimentos da paixão, da morte e do fim dos tempos. Temos o risco de nos acostumar com esses sentimentos.
As vivências das mulheres no domingo de Páscoa mostram-nos que as crises trazem uma maior abertura para o espiritual. Quando os corações estão agitados, eles ficam mais abertos. Assim as mulheres conseguiram perceber os anjos e o ressuscitado.
Os momentos de crise trazem a possibilidade de que os nossos corações estejam abertos e que comece a brilhar neles o sol do novo mundo. No silêncio desse primeiro raiar ouvimos o júbilo do mundo inteiro: Cristo ressuscitou! Ele venceu a morte e deu sentido à nossa vida terrena. Ele verdadeiramente ressuscitou!
Julian Rögge