No início da juventude olhando para o Cristo que nos traz o ideal humano de Liberdade e Amor.
Com a puberdade passamos por um limiar na nossa biografia: deixamos a infância e nos elevamos à juventude para nos tornamos adultos. É a transição de maior significado em toda a biografia do ser humano. Não apenas do ponto de vista fisiológico, mas muito mais na esfera anímica.
Toda a infância é como o des-envolvimento daquilo que recebemos de nossos pais. Com a juventude começa a nascer a individualidade, começa a atuar o próprio destino, começa a formação de um próprio futuro.
E como todo desenvolvimento individual, ele começa com a vivência do que eu não sou, do que eu não gosto, do que eu não quero. A negação construtiva abre um espaço livre para perguntar o que realmente eu gosto, o que eu quero, quem eu sou. Começa o caminho da procura de si mesmo, que levará a vida inteira.
Neste momento o coração de cada jovem se transforma: ele não é mais somente o órgão da vivência das alegrias e dos sofrimentos. Ele se torna o órgão da percepção dos ideais humanos. Nunca em toda a biografia somos tão idealistas como na juventude. E o grande desafio do ser humano é se ele terá a força de se manter fiel aos seus ideais ou se será uma vítima do pragmatismo e das ideologias.
Neste momento crucial da biografia, o jovem pode vivenciar a Confirmação, olhar para o Cristo, que nos traz o ideal humano de Liberdade e Amor.